segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Viagens - I


Estive no Brasil em Agosto passado, em Porto Seguro (BA) e um dos passeios que fizemos foi visitar uma reserva índia. Os Indios PATAXÓ. É uma comunidade muito simpática, que habita na realidade naquela reserva e que vive conforme os usos e costumes dos seus ancestrais, e não apenas para turista ver! Obviamente que o turismo é uma das suas fontes de receitas, na venda de artigos de artesanato.

No inicio dos anos 50 os indios Pataxó foram vitimas de uma chacina, que quase pôs termo à sua existência. Foram obrigados a deixar os seus costumes e viver como "o Homem branco". No entanto, o governo brasileiro, tem tentado recuperar as tradições Pataxó e criou esta reserva onde vivem algumas famílias... Existem outras comunidades Pataxó espalhadas pela região, mas que vivem mais ou menos integradas e misturadas com a restante população (Coroa Vermelha, por exemplo).
Curioso é o nome Pataxó, pois segundo nos contaram, um dos antepassados, atribuiu-lhes o nome numa noite de lua cheia, ouvindo o mar a bater nas pedras. A água do mar batia na pedra fazendo o seguinte barulho: "Pataaa...xóóó... Pata quando batia, xó quando voltava. Então eles falaram: Pataxó!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

E...

E porque não?

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Imperfeições

“Havia na Índia um carregador de água que transportava - em ambas as pontas de uma vara que levava atravessada no pescoço - dois potes grandes de barro. Um dos potes tinha uma racha e o outro era perfeito.

O pote perfeito chegava sempre cheio ao final do longo caminho que ia do poço até à casa do patrão. Mas o pote rachado chegava apenas com metade da água. E assim, durante dois anos, o carregador entregou diariamente um pote e meio de água em casa do seu senhor.

O pote perfeito, é claro, estava orgulhoso do seu trabalho. O pote rachado, porém, estava envergonhado da sua imperfeição. Sentia-se miserável por apenas ser capaz de realizar metade da tarefa a que estava destinado. Depois de perceber que, ao longo de dois anos, não tinha passado de uma amarga desilusão, o pote disse um dia ao homem, à beira do poço:

- Estou envergonhado e quero pedir-te desculpa. Durante estes dois anos só entreguei metade da minha carga, porque a minha racha faz com que a água se vá derramando ao longo do caminho. Por causa do meu defeito, tu fazes o teu trabalho e não ganhas todo o salário que os teus esforços mereciam.

O homem ficou triste com a tristeza do velho pote, e disse-lhe com compaixão:

- Quando voltarmos para casa do meu senhor, quero que repares nas flores que se encontram à beira do caminho.

De facto, à medida que iam subindo a montanha, o pote rachado reparou em que havia muitas flores selvagens à beira do caminho e ficou mais animado. Mas no final do percurso, tendo-se vazado mais uma vez metade da água, o pote sentiu-se mal de novo e voltou a pedir desculpa ao homem pela sua falha.

Então, o homem disse ao pote:

- Reparaste em que, ao longo do caminho, só havia flores de teu lado? Reparaste também em que, quando vínhamos do poço, todos os dias, tu ias regando essas flores? Ao longo de dois anos, eu pude colher flores para ornamentar a mesa do meu senhor. Se tu não fosses assim como és, ele não poderia ter essa beleza para dar graça à sua casa.

(Autor desconhecido)”


Muitas vezes perdemos demasiado tempo preocupando-nos com as nossas imperfeições, que não reparamos nas pequenas coisas que acontecem ao nosso redor.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

A Arte da Guerra

A "Arte da Guerra" de Sun Tzu dá-nos uma lição de vida. São lições para o quotidiano, para o mundo dos negócios, arriscaria mesmo dizer aplicáveis a todas as situações.

Hoje deixo-vos esta frase de lá extraída:

"Se conheces o inimigo e te conheces a ti mesmo, não precisas de temer o resultado de cem batalhas. Se te conheces a ti mesmo, mas não conheces o inimigo, por cada vitória sofrerás também uma derrota. Se não te conheces a ti mesmo nem conheces o inimigo, perderás todas as batalhas."
(Sun Tzu, A Arte da Guerra)

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Diário

Todos os dias escrevemos uma nova página do livro das nossas vidas. Cada dia viramos uma nova página. Cada capítulo marca uma fase de aventuras e desventuras e acontecimentos importantes. Quando encerramos um capítulo, encerramos também mais uma etapa... algo que nos marca positiva ou negativamente. Algumas pessoas passam connosco para o novo capítulo. Outras há, que pelas mais variadas razões, ficaram lá atrás... ou porque nos deixaram para sempre, ou porque pretendemos esquecê-las. As que partiram para sempre, sempre as recordaremos, basta ir ao nosso baú das recordações e reler aquelas páginas em que eles estiveram presentes.
A minha vida está a encerrar um capítulo e a começar um novo... Para todos aqueles que continuarão a acompanhar-me pelas novas páginas, só queria dizer que é bom estar convosco. Aqueles novos que irei conhecer, quem sabe o que poderá acontecer... Apenas deixarei a caneta escrever ao sabor do vento, e saborear cada momento. O que for será... amar, perder, chorar, rir, fazer escolhas, umas acertadas outras não, perder uma batalha mas ganhar a guerra... tudo isso ficará escrito no meu diário...
(originalmente escrito em 04/10/2007)

domingo, 6 de janeiro de 2008

Nada Acontece por Acaso

Nada melhor que começar, do que falar sobre algo em que acredito.
Nada acontece por acaso... acredito sinceramente nisto.
Nós (seres) não podemos ser apenas isto. Há algo mais. Tem de haver. Nós somos energia. E essa energia une-nos a todos. Por isso, quando nós "vimos ao mundo" temos uma missão a cumprir, e a nossa vida é uma sucessão de acontecimentos. Tudo acontece por uma razão muito forte. O viver e o morrer... Quantas vezes não encontrámos uma pessoa que nunca vimos e que ao fim de falarmos 2 minutos, parece que a conhecemos toda a vida? E quantas vezes não estamos a pensar em alguém e de repente o telefone toca? E quantas vezes não sentimos que precisamos de falar muito com alguém, ou que sentimos um aperto por alguém, e depois descobrimos que algo aconteceu de grave a essa pessoa, e que foi precisamente no momento em que sentimos isso? Ou pelo contrário, que algo de bom aconteceu? Isto é polémico, e muitas pessoas não acreditam nisto... Mas se nós somos Energia e existe uma Energia que nos une a todos, porque não?!
Posso confidenciar que o que relatei atrás já me aconteceu por variadas vezes, pelas melhores e pelas piores razões. A primeira vez pensei que fosse coincidência... mas depois... não há coincidências... ou será que há?