quinta-feira, 29 de maio de 2008

Leiria - um pouco de História



A região onde se situa Leiria já é habitada há longos tempos, apesar de sua história precoce ser bastante obscura. Os Turduli, um povo indígena da Ibéria, estabeleceu um povoado junto à cidade actual de Leiria (a cerca de 7 km). Essa povoação foi depois ocupada pelos Romanos, que a expandiram sob o nome de Collippo. As pedras da cidade anciã romana foram usadas na Idade Média para construir parte de Leiria.
Pouco é conhecido sobre a área nos tempos dos
Visigodos, mas durante o período de domínio árabe, Leiria era já uma vila com praça. A Leiria moura foi capturada em 1135 pelo primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, durante a chamada Reconquista. Essa localidade foi brevemente retomada pelos mouros em 1137, e mais tarde em 1140. Em 1142, Afonso Henriques reconquistou Leiria, sendo desse ano o primeiro foral, atribuído para estimular a colonização da área.
Os dois reis esforçaram-se por reconstruir as muralhas e o castelo da vila, para evitar novas incursões mouras. A maioria da população vivia dentro das muralhas protectoras da cidade, mas já no século XII uma parte da população vivia na sua parte exterior. A mais antiga igreja de Leiria, a Igreja de São Pedro, construída em estilo românico no último quartel do século XII, servia a freguesia exterior às muralhas.

Durante a Idade Média, a importância da vila aumentou, e foi sede de diversas Cortes. As primeiras Cortes realizadas em Leiria foram em 1245, durante o reinado de Afonso II. No início do século XIV (1324), D. Dinis mandou erguer a torre de menagem do castelo, como pode ser visto numa inscrição na torre. Esse rei construiu também uma residência real em Leiria (actualmente perdida), e viveu por longos períodos na cidade, que ele doou como feudo à sua esposa, a Rainha Santa Isabel. O rei também ordenou a plantação do famoso Pinhal de Leiria, próximo da costa com o Oceano Atlântico. Mais tarde, a madeira deste pinhal seria usada para construir as naus que serviram aos Descobrimentos portugueses, nos séculos XV e XVI. Durante o século XV, os judeus desenvolveram nesse concelho uma das mais notáveis comunidades, ao ponto de empreenderem uma florescente actividade industrial.
No fim do século XV, o rei
D. João I construiu um palácio real dentro das muralhas do castelo. Este palácio, com elegantes galerias góticas que possibilitam vistas maravilhosas da cidade e da meio envolvente, ficou totalmente em ruínas, mas foi parcialmente reconstruído no século XX. D. João I foi também o responsável pela reconstrução da Igreja de Nossa Senhora da Pena, localizada dentro do perímetro do castelo, num estilo gótico tardio.
Por volta do fim do século XV, a cidade continuou a crescer, ocupando a área que se estende desde a colina do castelo até ao rio Lis. Em Leiria foi impresso o primeiro livro em Portugal. O rei D. Manuel I deu à localidade um novo foral em
1510, e em 1545 foi elevada à categoria de cidade, tornando-se sede de Diocese. A Sé Catedral de Leiria foi construída na segunda metade do século XVI, numa mistura dos estilos renascentista (gótico tardio) e maneirista (renascimento tardio).
Comparando com a
Idade Média, a história subsequente de Leiria é de relativa decadência. No entanto, no século XX, a sua posição estratégica no território português favoreceu o desenvolvimento de indústrias diversas, levando a um grande desenvolvimento da cidade e da sua região.
De facto, durante vários anos, Leiria foi das poucas capitais distritais que não era a cidade mais populosa do próprio distrito, sendo suplantada pela cidade de
Caldas da Rainha. Contudo, nos últimos anos a cidade tem-se desenvolvido de forma extraordinária, e é já um dos 25 principais centros urbanos de maiores dimensões do país.
Fonte: Wikipédia
FOTO: "Nada Acontece"

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Horas de descanso


"Deve ser dado descanso aos espíritos; repousados, eles ficam melhores e mais vigorosos."
(Sêneca)
Informação Técnica:
Canon EOS 450d
Lente Sigma 70-300 Macro APO DG
ISO 800
A: f/5
V: 1/200
Dist. focal: 168 mm
No flash

terça-feira, 25 de março de 2008

Amizade

Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça.
No sucesso, verificamos a quantidade.
Na desgraça, a qualidade.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

À deriva

Gostava de ser uma garrafa à deriva no mar
Deambular de onda em onda à procura de nada
Sentir o vento a arrastar-me na sua brisa suave
Andar de maré em maré sem pressa de chegar...
Chegar e partir
Entre mil cores repartir
O Sol e a Lua abraçar
Com as estrelas dançar
Brincar com o vento
Esconder-me no alento
De um dia chegar.
Chegar... e ficar
Não mais partir
Finalmente encontrar
O meu destino....
Mas continuo a procurar...

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Para pensar

Pior que o fracasso, é nunca ter tentado... se não seguirmos os nossos sonhos, sempre ficaremos à margem de nós próprios.
Afinal o que vale a vida sem um sonho?

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Portas


Quando, na vida, uma porta se fecha para nós, há sempre outra que se abre. Em geral, porém, olhamos com tanto pesar e ressentimento para a porta fechada, que não nos apercebemos da outra que se abriu.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Um dia especial

Finalmente tenho um bocadinho para escrever qualquer coisa. Isto tem andado meio complicado. O trabalho tem sido mais que muito...
Queria contar-vos uma história.
Aqui há uns anos atrás, a minha mãe estava grávida de mim. Neste dia de S. Valentim, ela e o meu pai tiveram uma discussão à hora de almoço, acerca do nome que iriam pôr à criança (moi même), quando nascesse. A minha mãe tinha uma lista enorme de nomes para rapariga e para rapaz (sim, nesta altura a ecografia não era normal fazer-se). O meu pai não gostava de nenhum nome e claro, acabou por dar confusão e chatearam-se.
Ao fim da tarde eu vim ao mundo e eles fizeram as pazes... e o nome não foi mais problema.
Faz hoje 33 anos!

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Viagens - I


Estive no Brasil em Agosto passado, em Porto Seguro (BA) e um dos passeios que fizemos foi visitar uma reserva índia. Os Indios PATAXÓ. É uma comunidade muito simpática, que habita na realidade naquela reserva e que vive conforme os usos e costumes dos seus ancestrais, e não apenas para turista ver! Obviamente que o turismo é uma das suas fontes de receitas, na venda de artigos de artesanato.

No inicio dos anos 50 os indios Pataxó foram vitimas de uma chacina, que quase pôs termo à sua existência. Foram obrigados a deixar os seus costumes e viver como "o Homem branco". No entanto, o governo brasileiro, tem tentado recuperar as tradições Pataxó e criou esta reserva onde vivem algumas famílias... Existem outras comunidades Pataxó espalhadas pela região, mas que vivem mais ou menos integradas e misturadas com a restante população (Coroa Vermelha, por exemplo).
Curioso é o nome Pataxó, pois segundo nos contaram, um dos antepassados, atribuiu-lhes o nome numa noite de lua cheia, ouvindo o mar a bater nas pedras. A água do mar batia na pedra fazendo o seguinte barulho: "Pataaa...xóóó... Pata quando batia, xó quando voltava. Então eles falaram: Pataxó!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

E...

E porque não?

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Imperfeições

“Havia na Índia um carregador de água que transportava - em ambas as pontas de uma vara que levava atravessada no pescoço - dois potes grandes de barro. Um dos potes tinha uma racha e o outro era perfeito.

O pote perfeito chegava sempre cheio ao final do longo caminho que ia do poço até à casa do patrão. Mas o pote rachado chegava apenas com metade da água. E assim, durante dois anos, o carregador entregou diariamente um pote e meio de água em casa do seu senhor.

O pote perfeito, é claro, estava orgulhoso do seu trabalho. O pote rachado, porém, estava envergonhado da sua imperfeição. Sentia-se miserável por apenas ser capaz de realizar metade da tarefa a que estava destinado. Depois de perceber que, ao longo de dois anos, não tinha passado de uma amarga desilusão, o pote disse um dia ao homem, à beira do poço:

- Estou envergonhado e quero pedir-te desculpa. Durante estes dois anos só entreguei metade da minha carga, porque a minha racha faz com que a água se vá derramando ao longo do caminho. Por causa do meu defeito, tu fazes o teu trabalho e não ganhas todo o salário que os teus esforços mereciam.

O homem ficou triste com a tristeza do velho pote, e disse-lhe com compaixão:

- Quando voltarmos para casa do meu senhor, quero que repares nas flores que se encontram à beira do caminho.

De facto, à medida que iam subindo a montanha, o pote rachado reparou em que havia muitas flores selvagens à beira do caminho e ficou mais animado. Mas no final do percurso, tendo-se vazado mais uma vez metade da água, o pote sentiu-se mal de novo e voltou a pedir desculpa ao homem pela sua falha.

Então, o homem disse ao pote:

- Reparaste em que, ao longo do caminho, só havia flores de teu lado? Reparaste também em que, quando vínhamos do poço, todos os dias, tu ias regando essas flores? Ao longo de dois anos, eu pude colher flores para ornamentar a mesa do meu senhor. Se tu não fosses assim como és, ele não poderia ter essa beleza para dar graça à sua casa.

(Autor desconhecido)”


Muitas vezes perdemos demasiado tempo preocupando-nos com as nossas imperfeições, que não reparamos nas pequenas coisas que acontecem ao nosso redor.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

A Arte da Guerra

A "Arte da Guerra" de Sun Tzu dá-nos uma lição de vida. São lições para o quotidiano, para o mundo dos negócios, arriscaria mesmo dizer aplicáveis a todas as situações.

Hoje deixo-vos esta frase de lá extraída:

"Se conheces o inimigo e te conheces a ti mesmo, não precisas de temer o resultado de cem batalhas. Se te conheces a ti mesmo, mas não conheces o inimigo, por cada vitória sofrerás também uma derrota. Se não te conheces a ti mesmo nem conheces o inimigo, perderás todas as batalhas."
(Sun Tzu, A Arte da Guerra)

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Diário

Todos os dias escrevemos uma nova página do livro das nossas vidas. Cada dia viramos uma nova página. Cada capítulo marca uma fase de aventuras e desventuras e acontecimentos importantes. Quando encerramos um capítulo, encerramos também mais uma etapa... algo que nos marca positiva ou negativamente. Algumas pessoas passam connosco para o novo capítulo. Outras há, que pelas mais variadas razões, ficaram lá atrás... ou porque nos deixaram para sempre, ou porque pretendemos esquecê-las. As que partiram para sempre, sempre as recordaremos, basta ir ao nosso baú das recordações e reler aquelas páginas em que eles estiveram presentes.
A minha vida está a encerrar um capítulo e a começar um novo... Para todos aqueles que continuarão a acompanhar-me pelas novas páginas, só queria dizer que é bom estar convosco. Aqueles novos que irei conhecer, quem sabe o que poderá acontecer... Apenas deixarei a caneta escrever ao sabor do vento, e saborear cada momento. O que for será... amar, perder, chorar, rir, fazer escolhas, umas acertadas outras não, perder uma batalha mas ganhar a guerra... tudo isso ficará escrito no meu diário...
(originalmente escrito em 04/10/2007)

domingo, 6 de janeiro de 2008

Nada Acontece por Acaso

Nada melhor que começar, do que falar sobre algo em que acredito.
Nada acontece por acaso... acredito sinceramente nisto.
Nós (seres) não podemos ser apenas isto. Há algo mais. Tem de haver. Nós somos energia. E essa energia une-nos a todos. Por isso, quando nós "vimos ao mundo" temos uma missão a cumprir, e a nossa vida é uma sucessão de acontecimentos. Tudo acontece por uma razão muito forte. O viver e o morrer... Quantas vezes não encontrámos uma pessoa que nunca vimos e que ao fim de falarmos 2 minutos, parece que a conhecemos toda a vida? E quantas vezes não estamos a pensar em alguém e de repente o telefone toca? E quantas vezes não sentimos que precisamos de falar muito com alguém, ou que sentimos um aperto por alguém, e depois descobrimos que algo aconteceu de grave a essa pessoa, e que foi precisamente no momento em que sentimos isso? Ou pelo contrário, que algo de bom aconteceu? Isto é polémico, e muitas pessoas não acreditam nisto... Mas se nós somos Energia e existe uma Energia que nos une a todos, porque não?!
Posso confidenciar que o que relatei atrás já me aconteceu por variadas vezes, pelas melhores e pelas piores razões. A primeira vez pensei que fosse coincidência... mas depois... não há coincidências... ou será que há?